25 de Novembro no ensino, s.f.f.

Os professores estão ‘proibidos’ de chumbar os alunos mesmo quando estes não sabem escrever. Chumbar um aluno é um acto ‘reaccionário’ - eis a verdade absoluta que os burocratas e pedagogos do Ministério impuseram aos professores. Perante isto, os alunos deixaram de respeitar o professor. Naturalmente: já não é preciso ‘aprender’ para passar de ano.
Desde 1976, os pedagogos do Ministério trouxeram para a escola pública a infantilidade da moral marxista. Este marxismo aplicado à pedagogia só vê duas coisas: os maus/opressores (os professores) e os bons/oprimidos (os alunos). E qual é a autoproclamada missão destes pedagogos? Resposta elementar: libertar os alunos do jugo reaccionário dos professores (e dos pais). Durante trinta anos, este ‘eduquês’ marxista preparou aquilo que hoje vemos todos os dias nas nossas escolas: a ditadura da criançada (a versão brincalhona da ditadura do proletariado). O Ministério matou propositadamente a autoridade pedagógica e disciplinar dos professores.
No campo do ensino, Portugal ainda não saiu do PREC. Existe uma vanguarda marxista que tudo controla a partir do Ministério. Os professores deviam vestir a pele de comandos pedagógicos e fazer um 25 de Novembro na educação. E deviam fazer esse 25 de Novembro com o seguinte lema: ‘Escola pública não é sinónimo de ensino centralizado’. Os professores de Braga ou de Loures não devem obediência aos burocratas confortavelmente sentados na cadeira ideológica da Av. 5 de Outubro.
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