Festa no Campo Pequeno.
























Em corrida de cavaleiros, foi um novilheiro o triunfador maior da noite e os 4 Mouras sairam em ombros pela Porta Grande da Monumental de Lisboa num final apoteótico, com o público a aplaudir de pé os toureiros que proporcionaram uma interessante noite de toiros e onde o toureio a pé teve honras de destaque maior. João Augusto Moura assinou no último da noite uma faena com muletazos de enorme categoria, profundidade e sabor. Uns quantos derechazos e naturais foram de extraordinária qualidade e o público fez soarem os olés vibrantes e as ovações fortes.
E porque a corrida foi transmitida pela televisão, apenas breves comentários às restantes actuações. João António Moura esteve em plano de lidador, de maestro consumado na brega e preparação, bem como nos remates das sortes e encontrou toiro em todos os terrenos.
João Moura Jr alternou bons momentos com outros de menor fulgor e valia artística mas, no geral, esteve em bom plano, com um ferro de palmo indo bem de frente para o toiro, do melhor que se viu na noite de Lisboa.
As pegas não tiveram dificuldades de maior. Os Amadores de Santarém pegaram por intermédio de Diogo Sepulveda, bem, ao primeiro intento e Gonçalo Veloso à segunda tentativa. Pelos Amadores de Portalegre foram caras João Tavares, à 2ª, e Nelson Nabiça, à 1ª e com o toiro a fazer o pino com o forcado na cara.
Lidaram-se toiros de João Moura de desigual comportamento, e dois de Pégoras, manso o primeiro e inferiorizado o segundo que poderia ter qualidade.
Dirigiu, António dos Santos, benevolente na concessão de música, mal assessorado por Carlos Santos que deveria ter mandado recolher o inferiorizado 4º da noite.
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