Pobres de espírito.



«Neste Euro-2012 há um jogador que está a irritar-me, e nem sequer foi inscrito. Chama-se Messi. A culpa não é dele, claro. É de quem o leva para todos treinos, todas as conferências, todos os estádios onde está Portugal, onde aparece Cristiano Ronaldo. Estou farto de Messi, de ouvir falar em Messi, de ver Messi chamado por tudo e por nada. Não percebo a relevância».
 -    Luís Sobral - MaisFutebol    -

Observação: Rara é a ocasião em que estou de acordo com este jornalista. Hoje, sobre esta temática, faço eco das suas palavras. Também estou farto de ouvir falar em Messi,  sem qualquer razão de ser, e lamento verificar um determinado número de portugueses nessa insólita onda. Sobral diz que não percebe a relevância. Na realidade não há relevância para perceber. Há sim um sentimento de inveja, um qualquer complexo de inferioridade perante quem conseguiu triunfar na vida e, sobretudo, para uns quantos, o conceito de que desacreditar o jogador é sinónimo de desacreditar a sua origem clubista. Tudo em nome da liberdade de expressão e de um perverso sentido de «fair-play».   

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